21/08/2013

Artigo sobre sindrome da fome noturna


À medida que a noite chega, a vontade de comer algo se torna incontrolável e o ataque à geladeira é inevitável.
Esse é um dos principais sintomas da síndrome de comer noturno (SCN), distúrbio que atinge 1,5% da população mundial e pode ter várias origens: genéticas, familiares psicológicas e culturais.
Trata-se de uma síndrome pouco conhecida, mas ela voltou à tona devido a relação entre a obesidade e esse hábito.
Um dos sintomas que detectam o transtorno é a falta de apetite no período da manhã e uma comilança exagerada após a última refeição.
Os alimentos preferidos pelos portadores da SCN são os ricos em carboidratos e gorduras.
Geralmente quem sofre do transtorno ingere a comida praticamente sem mastigar e às escondidas, na tentativa de reduzir temporariamente a ansiedade.
A consequência é o ganho de peso, pois o descontrole alimentar acontece justamente no período reservado ao sono, quando o corpo se prepara para descansar e quando a queima calórica diminui.
O tratamento pode incluir o uso de medicamentos, além de psicoterapia para lidar com a ansiedade e o estresse.
O acompanhamento de um nutricionista também é fundamental para melhorar o hábito alimentar diurno do paciente e, assim, diminuir sua fome à noite.




A síndrome da fome noturna é um distúrbio alimentar caracterizado pela ingestão de 50% do consumo diário da alimentação no período noturno, após as 19h. Normalmente, as pessoas que possuem tal síndrome não sentem necessidade de se alimentar durante o dia, o que faz com que se alimentem em pequenas quantidades.
Apesar da fome que se manifesta de forma voraz à noite, a síndrome ainda apresenta alguns sintomas como insônia, fadiga, sonolência no decorrer do dia, anorexia matinal, irritação, dores de cabeça, ansiedade, indisposição, descontrole emocional e desconcentração.
Como o organismo durante o período noturno trabalha de forma mais lenta, a síndrome da fome oculta provoca o ganho de peso num curto período de tempo e ainda causa problemas secundários, relacionados ao ganho de peso como: hipertensão, diabetes e colesterol. Ainda provoca a insônia que também induz o organismo a reagir, provocando problemas como os já citados anteriormente.
Alguns especialistas e estudiosos desse problema acreditam que deve haver relação entre a síndrome e o nível de estresse da pessoa, além de problemas emocionais. Porém, é importante buscar auxílio médico assim que for notada a troca dos horários em que o organismo libera a sensação da fome e não somente quando o ganho de peso já estiver em estágio considerável. Normalmente, o aparecimento da síndrome ocorre em indivíduos de ambos os sexos com idade entre 20 e 30 anos. Apesar disso, as mulheres buscam mais orientação médica do que homens.

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